quarta-feira, 28 de setembro de 2016

O início


Amo seu jeito de chegar sem avisar, de enxugar os cabelos e contrair a musculatura peitoral quando me abraça. 
Gosto da sua rebeldia diplomática, seu peculiar gosto musical, sua polêmica e sua mania de mudar o corte de cabelo sempre que eu me acostumo com sua imagem.
Adoro quando seu sorriso persegue o meu e nossas mãos dizem boa noite como numa linguagem de sinais própria.
Nosso abraço é resultado de magnetismo energético, nosso toque provoca abalos sísmicos no coração.

Somos de épocas diferentes, viemos de meios diferentes, de realidades opostas mas, bendigo todas as coisas que nos são contrárias, pois elas nos complementam.
Nossa anatomia se encaixa em curvas perigosas, nossas ideias bailam juntas no palco da vida, embaladas por uma canção melosa de Elvis.
Não somos metade - somos inteiros num só espaço.
Você é o sonho que nunca dormi, você é o meu despertar.
Amo você.

4 comentários:

  1. Mais oia só! Que negócio bunito da bixiga! Parece nós todim!

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  2. São inspirações oriundas de aspirações românticas de quem ama na peculiaridade de cada instante, eternizado em memórias, perfumes, sorrisos e poesia.

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    1. E Princesa, Mingau, Tina e Naninha!?

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    2. Quando escrevi esse texto nem imaginava que poderíamos criar gatos... E, veja só, a vida não se cansa de surpreender.

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