"Se estar entre as pessoas
Lhe afoga em solidão
Se o abrigo mais seguro
Está no seu coração,
Não se acanhe, feche a porta
Leve o peso que suporta
Livre-se da ilusão
Lhe afoga em solidão
Se o abrigo mais seguro
Está no seu coração,
Não se acanhe, feche a porta
Leve o peso que suporta
Livre-se da ilusão
E se mesmo assim, for duro
Um abismo interior
Se andar nesses caminhos
For um fardo assustador
Se em si há um deserto
E se não enxerga perto
Um auxílio a seu favor.
Um abismo interior
Se andar nesses caminhos
For um fardo assustador
Se em si há um deserto
E se não enxerga perto
Um auxílio a seu favor.
Não desista da jornada
Mesmo só, mesmo cansado
Pois, ainda existe o belo
Nesse imenso descampado
Dos espinhos brotam flores
Amenize suas dores
Eu um pôr-do-sol dourado
Mesmo só, mesmo cansado
Pois, ainda existe o belo
Nesse imenso descampado
Dos espinhos brotam flores
Amenize suas dores
Eu um pôr-do-sol dourado
Tenha sempre esperança
Não se entregue ao desalento
Vislumbre qualquer abismo
Sinta a carícia do vento
Mas, pondere, não se atire
Seu olhar ao longe, mire
Distante do pessimismo
Não se entregue ao desalento
Vislumbre qualquer abismo
Sinta a carícia do vento
Mas, pondere, não se atire
Seu olhar ao longe, mire
Distante do pessimismo
Rebusque suas memórias
Ache a graça esquecida
Retorne aos seus princípios
Gaste a mágoa reprimida
Ache seu “eu” verdadeiro
Faça o amor ser rotineiro
E tudo transforme em vida!"
A cordelista existencialista.
ResponderExcluirAinda existe.
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