Todo
apaixonado é meio bobo, seu amor transborda, salta aos olhos e contagia tudo.
O
enamorado ganha seu tempo em contemplações infinitas e suspirantes, animando o
inanimado, compadecendo-se de meias sem par, escutando o som da chuva como
sinfonia de Vivaldi, cantando enquanto pedala por entre o trânsito caótico causando
certo ódio aos motoristas que, enfurnados em seus veículos e presos em sua rotina de
ir e vir sem saber aonde realmente desejam chegar,não entendem a razão de
tamanha e irritante felicidade.
O ser 'in
love' vive uma doce esquizofrenia onde o seu mundo se revela com toda a sua
pureza e grandiosidade, exteriorizando sua essência, a alquimia interior de
tornar amor qualquer matéria fria e desprovida de sentimentos.
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