Por favor, não vá
Recuse o convite,
desista
E não se jogue voluntariamente
às águas turbulentas
Essas que são alimentadas de tempestade
Que faz intemperada a rocha do seu "eu"
E que mutila sua
esperança.
Não ouça o murmúrio
convidativo das almas penadas
Que não deixam cicatrizar suas
feridas
Já impossíveis de ficar implícitas
Crescendo tal qual
aumenta a sua dor
Evite seguir esse trajeto, tantas vezes trilhado
Pelos desesperados
Que te mostram agora
uma direção
Para um caminho
imundo ao covil dos lobos.
Suas pernas, seu
caminhar pertencem exclusivamente a você
Ninguém o comanda, o
seu estado é livre, é independente
Tudo que vem de você
é autêntico e único... E belo!
Não se aliene aos
pensamentos fúteis
Que tentam te ludibriar,
roubá-lo de si
Sucumba entre os
escombros
Calce suas botas de sete léguas e
trilhe um novo destino
Ponha na sacola a
velha viola
Do sol faça claves
E trace no infinito
universo
A partitura da melodia
que regirá a trilha sonora da sua vida.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirAs botas já estão calçadas, agora o caminho, a seguir, é longo, porém o primeiro passo já estar dado. Adeus vale das sombras, adeus.
ResponderExcluirAdeus.
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