
Raposo não gosta de aros, pois, lembram-lhe elos,
correntes... Que lembram prisões.
Mariposa não gosta de papéis, pois, lembram-lhe averbações,
contratos... Lembram-lhe também um golpe certeiro de um jornal enrolado que a
deixou um pouco mais culta, porém, tonta.
Raposo e mariposa, apesar de muito diferentes, são
companheiros inseparáveis - eles se complementam.
Raposo é pé-no-chão, sabe de trilhas e tocas... Mariposa é
voadora e avoada, gosta de lua e estrelas...
Ambos conhecem um pouco de muito, um tanto suficiente,
embora desejem saber sempre mais, cada um à sua maneira. Porém, apreciam mais o
que não sabem, os mundos distantes e particulares, aquilo que descobrem aos
tropeços e encantamentos, dia-a-dia, por trás das retinas dos seus amados -
Raposo e Mariposa.
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